Seis em cada dez empresas brasileiras fecham as portas depois de cinco anos

Não, não se trata de uma republicação, caro leitor. Sim, a comunicação empresarial pode aumentar bastante a produtividade e os ganhos de uma empresa e evitar que ela se junte a uma estatística fatal. Seis em cada dez firmas vão à falência logo após a sua criação no Brasil. Novamente, o IBGE revela que seis em cada dez empresas abertas no Brasil fecham as portas cinco anos depois, como informa o Valor. Mais ainda: a taxa de sobrevivência de firmas abertas com até cinco anos de existência caiu de 38%, em 2016, para 37,3%.

Já tratamos deste tema aqui e vale ressaltar que o índice de sobreviventes era de 75,2%, em 2012. Ou seja, mais do que o dobro. Ok, tivemos uma pandemia mundial que dizimou um sem-número de negócios. Mas é preciso reforçar novamente que empresas com uma comunicação bem-feita estão muito mais protegidas de intempéries.

A inclusão da comunicação corporativa no planejamento estratégico é vital para o sucesso de qualquer organização, pública ou privada, por promover engajamento, produtividade, vendas, lucros e valorização de marca, alavancando o próprio negócio com ganhos de 47% em cinco anos, como demonstram estudos de consultorias internacionais.

Em outras palavras, a comunicação empresarial é fundamental para a própria sobrevivência de qualquer negócio. Logo, é preciso conectá-lo o quanto antes com o seu consumidor final e o caminho para esse ciclo virtuoso passa pela comunicação corporativa. Muitas vezes negligenciada até por grandes empresas, como mostram pesquisas do Gallup e da Associação Brasileira de Comunicação Empresarial (Aberje), a comunicação corporativa — ou empresarial, como queiram — não costuma ser vista como investimento e nem como estratégica para uma organização. E há quem nem tenha uma assessoria de comunicação, achando que basta ser atendido por curiosos que se dizem profissionais de marketing digital...