Cuidado para não levar gato por lebre na comunicação
Mercado está tomado por publicitários e designers que dizem fazer comunicação empresarial, cobrando um salário mínimo entregando apenas marketing digital, com redes sociais de conteúdo raso e sem qualificação para produzir house organs, lidar com crises de imagem e sem assessoria de imprensa


Dia desses, constatei algo que já havia percebido. Como tem gente levando gato por lebre quando se trata de comunicação empresarial! É incrivelmente absurda a quantidade de agências formadas por publicitários, marqueteiros e designers que se dizem especialistas no assunto cobrando só um salário-mínimo por mês, oferecendo apenas serviços de marketing digital enquanto dizem executar uma comunicação completa.
Mas oferecem assessoria de imprensa? Não. Gerenciam crises de imagem? Tampouco. Fazem um planejamento integrado valendo-se de todas as possibilidades de comunicação corporativa, com análise de cenário e projeções? Não. E a comunicação interna, como fica? Não fica.
Como então oferecer tudo isso por um salário mínimo? Não, meus caros. Eles simplesmente não oferecem, restringindo-se a posts nas redes sociais, com conteúdo raso, muitas vezes mal escrito, sem preocupação com a construção e fortalecimento da marca ao longo do tempo.
"Ah, mas eles cobram barato". Sim, atuam assim porque não são especializados em comunicação empresarial e, muitas vezes, sequer são profissionais da área, e se limitam àquilo. Mas quais são as consequências disso para o seu negócio? Para o mercado de comunicação, desastrosas, porque nivela-se tudo por baixo com profissionais e muitos amadores que vendem apenas preço, sem qualidade. Essa desvalorização prejudica a todos, inclusive a eles mesmos. Todos saem perdendo nessa: eles, nós e os clientes.
Para o cliente, o prejuízo vai muito além porque ele não leva apenas gato por lebre. Em caso de uma crise, essa turma não tem a menor condição de enfrentá-la devido ao seu despreparo.
Caros amigos, absolutamente nada contra o marketing digital, que pode e deve ser complementado por todas as ferramentas de comunicação empresarial para que funcione ao longo do tempo para construção e valorização da marca ao mesmo tempo que busca resultados comerciais imediatos com, por exemplo, vendas.
É uma cilada, Bino!
A instituição ou a personalidade que conta com esse serviço também fica sem outro recurso valiosíssimo: o de assessoria de imprensa e relacionamento com veículos de comunicação, sem a possibilidade de ver a sua marca divulgada gratuitamente pelo noticiário e de atingir em cheio o seu público-alvo — que pode ser formado por consumidores finais, mercado, formadores de opinião, parlamentares, magistrados e governantes, por exemplo —, ou de debelar mais rapidamente uma crise com os contatos certos dentro das redações.
Aliás, frequentemente empresários criam jornaizinhos desses distribuídos de graça nas ruas e escritos sabe-se lá como e por quem, sem compromisso algum com os fatos, exceto com a venda de espaço para incautos por valores mensais que podem chegar facilmente a R$ 3 mil — batendo a casa dos R$ 10 mil se for uma revista. E essas agências convencem os seus clientes a cair no conto do vigário, desperdiçando dinheiro sem retorno algum. Há casos até em que o seu proprietário é o próprio dono da agência ou responsável pela comunicação...
Dicas para escolher uma agência de comunicação
Mas como saber escolher uma consultoria ou assessoria de comunicação? Em primeiro lugar, verificando o perfil de seus integrantes. Os seus líderes precisam ser profissionais gabaritados para tal. Se não, esquece. É cilada! Na Dias Comunicação, a consultoria pertence e é feita por um jornalista (UFRJ) em ação no mercado desde 1996, pós-graduado em comunicação empresarial e gestão de mídias digitais (Universidade Metodista de São Paulo), negócios e marketing (Universidade Cândido Mendes).
A Dias Comunicação oferece serviços de planejamento integrado de comunicação, assessoria de imprensa, produção de conteúdo, comunicação interna, gerenciamento e gestão de crise, e media training, com apoio de jornalistas, designers e publicitários com experiência em grandes empresas.
A sabedoria popular nos ensina que o barato sai caro. Quando nos deparamos com um valor muito baixo por algo que sabemos que vale mais, sempre devemos desconfiar e nos perguntamos sobre a sua qualidade e procedência. A mesma lógica vale para qualquer serviço que contratemos.